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Não violência

Não violência

Olha só que matéria bacana foi publicada há algum tempo no jornal "Folha de São Paulo":

Um motorista, numa rua de São Paulo, deu a ré em local proibido, batendo no carro do dentista Luiz Henrique Góes, de 42 anos. 

O homem desceu imediatamente do veículo e, com agressividade, tentou colocar a culpa em Góes, afirmando que “quem bate na traseira sempre está errado”. 

Mantendo a calma, o dentista não se levantou. Respirou tranqüilo e esperou o outro se equilibrar. 

Não violência

Prejuízo ressarcido e agradecimento

Ao final de tudo, teve o prejuízo ressarcido e recebeu o agradecimento pela forma como agiu.

“Nessas horas, a respiração tem uma força incrível. O melhor é esperar a pessoa extravasar e, num tom de diálogo, argumentar. O cara estava agressivo, e eu não poderia agir com as mesmas armas que ele” – diz. 

Princípios de Gandhi ajudam nos conflitos da vida prática

Este caso foi contado pela jornalista Flávia Mantovani em dezembro de 2005 sob o título “Princípios de Gandhi ajudam nos conflitos da vida prática”. 

Mostra a matéria que Góes é adepto da não-violência, pregada, entre outros, pelo indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), cuja prática muito contribuiu para que a Índia se libertasse do jugo inglês. 

Agressão física, verbal e abuso de poder

A matéria ouviu mais pessoas, como a co-fundadora de uma associação pacifista, em São Paulo, Lia Diskin, que ressalta que a violência não está circunscrita apenas à agressão física, mas também a ataque verbal, humilhação, preconceito, abuso do poder. 

Regra de ouro

“Podemos provocar violências terríveis sem jamais atingir uma pessoa fisicamente. Esse repertório tem que ser desconstruído por meio da cultura da paz” – afirma, destacando que “a regra de ouro” do princípio da não-violência é uma antiga frase, bastante conhecida de todos: “Não faça aos outros o que não gostaria que eles fizessem a você”.  

Diretrizes para o êxito

Diretrizes para o êxito

Sobre o assunto, vale consultar trechos do capítulo “Pacifismo”, do livro “Diretrizes para o êxito”, de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco: 

“O pacifismo é um movimento que se origina no imo do ser humano e se exterioriza em forma de justiça social, harmonia espiritual, equilíbrio moral. 

Conquista valiosa do homem e da mulher de bem, a sua bandeira se levanta para indicar rumos de felicidade para o organismo social. 

Harmonizando indivíduos que vibram na mesma faixa de ideal, jamais se utiliza de recursos ignóbeis para alcançar o seu objetivo, perseverando na paciência e no amor, cujo calor dissolve as mais grosseiras cadeias do ódio e dissipa as mais densas nuvens do ressentimento. 

O pacifista... não se envolve nas lutas corporais, tampouco inspira conflitos para estabelecer-se por decretos ou por meio de outros mecanismos violentos, promovendo, a pouco e pouco, a nova ordem de valores que devem viger na sociedade. 

Sofre, às vezes, as conseqüências da sua opção, jamais revidando conforme agredido, o que não implica aceitar ou submeter-se às perversas proposições que se originam na força e se ampliam mediante a prepotência. 

A sua resistência pacífica é silenciosa e resoluta, facultando o estabelecimento da operosa força do poder do amor que aquece as vidas, dá-lhes sentido e apresenta-lhes rumo feliz que deve ser percorrido. 
... 
A paz, portanto, deve e tem de ser conquistada, passo a passo, até se transformar em razão de ser da vida, de forma a ganhar as ruas do mundo, agrupando outros lidadores cujas existências expressem tudo quanto crêem, por sua vez, sendo justos, nobres e pacíficos em si mesmos e junto àqueles que ao seu lado convivem.” 

Fonte:

Boletim SEI nº 1976 (11/02/2006) do Lar Fabiano de Cristo

Comentários

  1. Que bom se todos se comportassem e raciocinassem antes de explodir com os outros! Perfeita a tua ilustração também!
    Belo post!
    abração, lindo fds! chica

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