Por que perdoar é tão essencial quanto respirar?
Olá amigos, sejam bem vindos, hoje convido vocês para uma reflexão. Muitas
vezes, quando ouvimos o conselho de Jesus, “perdoar setenta vezes sete”, parece um ideal distante, quase impossível de alcançar. Mas será que o perdão
realmente é um gesto tão difícil, ou o que falta é compreendermos o seu
verdadeiro significado?
A Pontinha do Iceberg
Quando vemos alguém agir com grosseria, crueldade ou indiferença, costumamos focar apenas na atitude em si. No entanto, o que enxergamos é só a superfície, a ponta do iceberg.
Por trás de comportamentos agressivos e atitudes impensadas, frequentemente existem feridas antigas, dores mal resolvidas e ignorância emocional. Muitas dessas pessoas, sem perceber, tornam-se vítimas de si mesmas, presas a reações automáticas que acabam prejudicando a própria vida.
E quando revidamos com raiva, acabamos alimentando o mesmo ciclo de sofrimento. O mal não se dissolve com mais maldade — ele se perpetua.
O Perdão Como Espaço de Crescimento
Perdoar não é passar a mão na cabeça de quem errou, nem fingir que nada aconteceu. Perdoar é abrir espaço para a reflexão e o amadurecimento, tanto do outro quanto o nosso.
Todos nós erramos. Às vezes julgamos mal, reagimos de forma impulsiva, magoamos quem amamos. E quando isso acontece, o que mais desejamos é que alguém nos compreenda e nos dê uma segunda chance.
O perdão é exatamente isso: um convite para o recomeço. É dar ao
outro a oportunidade de aprender com o próprio erro, assim como gostaríamos que
fizessem conosco.
“Fazei aos outros o que quereis que vos façam”
Essa máxima de Jesus se conecta profundamente com o perdão. Assim como há pessoas agindo movidas pela ignorância ou pela dor, nós também estamos sujeitos às mesmas limitações.
Em algum momento da vida, todos precisaremos do perdão de alguém, de uma compreensão, de uma palavra amiga, de uma chance de recomeçar.
Por isso, perdoar é mais do que um ato de bondade: é um gesto de empatia e autoconhecimento. Quando oferecemos ao outro aquilo que gostaríamos de receber, fortalecemos o que há de mais humano em nós.
Perdoar é Libertar
Perdoar não significa esquecer. Significa deixar de carregar o peso da mágoa. É uma escolha consciente de não se prender ao ressentimento.
Ao perdoar, você liberta o outro e, principalmente, liberta a si mesmo.
Refletir sobre o perdão é um passo para viver com mais leveza. Perdoar não muda o passado, mas transforma completamente a forma como seguimos em frente.
Um passo rumo à leveza
Que tal, a partir de hoje, dar um pequeno passo em direção à leveza? Experimente observar seus ressentimentos com carinho e escolher, mesmo que aos poucos, o caminho do perdão. Permita-se soltar o que pesa, abrir espaço para o que cura e viver de forma mais livre e consciente.
Se este texto tocou seu coração, compartilhe com alguém que possa se beneficiar dessa reflexão. Obrigado pela companhia, até a próxima. Saúde e paz à todos!
Fonte da postagem:
Texto adaptado do vídeo “Como praticar o perdão verdadeiro”, do expositor Saulo César, baseado em Mateus 18:22 e no comentário “Desculpar”, de Emmanuel.




Querido Milton,
ResponderExcluirTeu texto chega devagar, e tocam fundo como uma conversa serena depois de um dia pesado. Você fala de perdão sem idealizações, sem romantizar a dor, e isso torna tudo mais verdadeiro. A imagem da “pontinha do iceberg” é perfeita para lembrar que ninguém é só o que vemos: por trás de cada gesto ríspido existe uma história que não conhecemos, uma coleção de feridas que o próprio sujeito talvez nunca tenha encarado.
Você conduz essa reflexão com delicadeza e maturidade espiritual. Mostra que reagir com raiva é apenas repetir o que machuca e que o perdão, longe de ser um prêmio para quem errou, é uma libertação para quem sente. É como se o texto dissesse que perdoar é escolher não carregar o peso que não nos pertence.
Quando você traz a máxima de Jesus, ela não aparece como citação solene, mas como lembrança viva: “Fazei aos outros o que quereis que vos façam.” É simples, mas é a base de qualquer convivência consciente. Todos nós, em algum momento, precisamos ser perdoados e lembrar disso nos devolve humildade e empatia.
Seu texto é um convite à leveza que não ignora a dor; ao contrário, ele acolhe a dor e a transforma em possibilidade. Não promete milagres, mas oferece caminho. E isso, Milton, já é cura.
Um abraço,
Fernanda
Amém meu amigo artista!! Belo post e ilustrações e reflexões. Deus abençoe sempre 🙏🏻 Abraços 🙏🏻
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