Suicídio

Suicídio

Olá galera, hoje conheceremos Donald Ritchie, um senhor com mais de oitenta anos, que munido de um binóculo e uma conversa amiga já conseguiu salvar mais de 400 pessoas do suicídio.

Anjo da guarda

Corretor de seguros de vida aposentado, há cinco décadas ele monitora, de forma voluntária, o movimento no penhasco “The Gap”, perto de sua casa, em Sidney, onde cerca de 50 pessoas cometem suicídio por ano. 

Com este seu trabalho Donald Ritchie já recebeu até o apelido de “anjo da guarda”.

Convite para uma conversa e um café

Sempre que vê alguém ali, muito pensativo, ou ultrapassando as cercas instaladas no lugar, vai em direção à pessoa e puxa conversa. 

Não é raro que a convide para um café, em sua casa (um dos seus ‘métodos’ preferidos).

Com um sorriso, uma saudação, uma conversa amigável, muitas vezes consegue fazer com que a pessoa mude de ideia. 

Marca significativa

Naturalmente, ele não consegue ter êxito total, mas a contabilização de 401 pessoas salvas, graças à sua atuação, é uma significativa marca.

Exemplo

À exemplo desse australiano aposentado, quantos de nós podemos realizar benefícios ao próximo, e algumas vezes sem ir muito longe de nossa própria casa, do nosso bairro. 

Pensemos nisso e nos disponhamos a ofertar uma palavra amável, uma mão amiga e uma presença atuante.

Richard Simonetti

A propósito do tema, seria interessante a leitura do livro “Suicídio – tudo o que você precisa saber”, onde o autor Richard Simonetti aprofunda neste delicado tema. 

Ele esclarece dentre outros aspectos relacionados ao suicídio, as dificuldades enfrentadas no plano espiritual por aqueles que se matam, sofrimentos estes que não se restringem ao lado moral, mas que também projetam-se no corpo espiritual.

O que fazer

Simonetti informa ainda sobre o que se pode fazer pelo suicida, atitudes simples como evitar ficar recordando a maneira como a pessoa se matou, já que ela, pelas ligações afetivas, acaba recebendo vibrações vindas desses quadros mentais. 

Oração

Outra ação que tem grande efeito (sendo um dos melhores recursos) é a oração.

E para aqueles que estão pensando em suicídio, Simonetti recomenda o exercício do bem, não só em instituições assistenciais, mas no lar, na rua, ou no contato com outras pessoas. 

“O suicida é alguém que deseja livrar-se de um inferno interior. A prática do Bem faz a reforma de nossa casa mental, tornando celestial o recanto infernal, sem espaço para idéias infelizes”.

Fonte:

Boletim SEI, nº 2182, (15/06/2010);
site Momento Espírita